Ei você na janela,
Por que sangra tanto?
O que foi que te envenenou, te penetrou, onde você se machucou?
Não parecia mesmo um caminho fácil a ler com tantas linhas escorregadias e palavras amoladas.
Eu lamento.
Assim você vai sujar a bandeja e os lençóis. Resgatar a maçã e encharcar os guardanapos.
Eu lamento.
Sei que tudo isso tem um gosto péssimo, é sombrio e dá calafrios...
Mas não se pode deter um miocárdio amargurado.
Nunca se sabe até quando ele pode bombear tudo que se passa.
Nunca se sabe, oh Criança da Janela.
sexta-feira
domingo
O Balanço que Transporta
Estava eu sentada no balanço com o meu avô. Conversando só para disfarçar, pois na verdade cada um somente pensava...
Ele, no passado; eu, no futuro.
Sobre medo de avião, sobre alturas e lonjuras, trens, cachoeiras. Acho que no meu caso o medo seria da cachoeira... ele tem medo do avião, da altura. Ele põe a mão no rosto, olha pro longe e fala "Não, tenho medo...."
Eu repouso a cabeça no ombro dele e fico pensando.
As coisas que sempre dizem para mim: sacrificio, distâncias, tempo. Não tenho medo de nada disso. Tem gente que demora anos para encontrar alguém que a faça feliz. Eu demoro seis horas. Isso é sacrifício?
Meu avô demorava três dias de trem para chegar aonde ia estudar. E gostava. Isso é sacrifício?
Não para mim, não para ele.
O importante é fazer o que se sente que deve fazer.
Às vezes podemos ter mil coisas a fazer, mas vale a pena ficar sentada num balanço somente pensando, enquanto se ouve um córrego e se sente uma presença pacifica.
Ele, no passado; eu, no futuro.
Sobre medo de avião, sobre alturas e lonjuras, trens, cachoeiras. Acho que no meu caso o medo seria da cachoeira... ele tem medo do avião, da altura. Ele põe a mão no rosto, olha pro longe e fala "Não, tenho medo...."
Eu repouso a cabeça no ombro dele e fico pensando.
As coisas que sempre dizem para mim: sacrificio, distâncias, tempo. Não tenho medo de nada disso. Tem gente que demora anos para encontrar alguém que a faça feliz. Eu demoro seis horas. Isso é sacrifício?
Meu avô demorava três dias de trem para chegar aonde ia estudar. E gostava. Isso é sacrifício?
Não para mim, não para ele.
O importante é fazer o que se sente que deve fazer.
Às vezes podemos ter mil coisas a fazer, mas vale a pena ficar sentada num balanço somente pensando, enquanto se ouve um córrego e se sente uma presença pacifica.
terça-feira
"É disso que eu preciso"
Perguntei a ela o que ela tinha achados dos anos 70. Ela não soube responder...
"Ahhh a melhor epoca da minha vida foi quando eu morava no Rio! Não tinha nada, era pobre, mas o Rio me deixava feliz! Aquele tumulto, aquela muvuca, aqueles assaltos...adorava!"
E vem uma serie de historias "Eu sempre avisava aos turistas sobre os assaltos que viriam! Adorava desespera-los."
These are crazy, crazy, crazy, crazy dinners.
"Ahhh a melhor epoca da minha vida foi quando eu morava no Rio! Não tinha nada, era pobre, mas o Rio me deixava feliz! Aquele tumulto, aquela muvuca, aqueles assaltos...adorava!"
E vem uma serie de historias "Eu sempre avisava aos turistas sobre os assaltos que viriam! Adorava desespera-los."
These are crazy, crazy, crazy, crazy dinners.
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