quarta-feira

A Magia do Dobro

Juro-te: ontem senti teu cheiro. Lembra-te, de que eu sempre digo, que nunca esteve em ti de novo o perfume do primeiro encontro, mas de vez em quando ele aparece e me assombra? Pois ocorreu. Desesperou-me, agitou-me.
Sabe, parece que nunca teus olhos estiveram tão brilhantes como desta última vez. Brilhavam, brilhavam demais, e apaixonavam-me. Quem sou eu, tão perto assim desta criatura tão linda?
Tu és um trevo de quatro folhas.
O menininho no carrinho de pedalar, pedalando por diferentes mundos e seres.
Não tens idade... não para mim. Não tens classificação, não entra em nenhuma, não padroniza, ah não.
Manias, vícios, algemas e sonhos.
Vem brincar comigo. Vem tomar um danone da infância e colocar barulhos em nomes.
Vem, encara-me e lê esses olhos. Diz o que lê.
Machuca meus dedos com seus aneis de sultão, acaricia-me o rosto com sua barba atemporal.
Vem e tem gosto de morango doce. Encanta-me...

Encanta-me com teu cheiro.
Quebra-me com teus olhos, quando procuram os meus, parados no extremo da passarela, vendo ir embora. Meu bem, tem-se que ir embora para um dia voltar. Sem despedida não há volta.
E quantas voltas, e que voltas... ser recebida, derrubada e beijada. Poderia ser melhor, poderia?

Amo-te, amo-te com intensidade. Sou uma apaixonada.
Humanos perguntam: mas, é possível?
E não seria? Entre eu e você, poderia não dar certo?
Meu melhor amigo, doloroso quando inimigo.
O braço que enlaça minhas costas, os olhos que me sugam, as pernas que me derrubam, o sorriso que me cativa, o toque que arrepia. A imagem que me faz tremer.
Meu anjo, meu protetor, meu amor, meu Peter Pan.

Eu e você.
Duas almas, dois sorrisos, dois corações, dois anos.
Quem diria? Eu diria.
Você é meu sonhos realizado, o parceiro desejado, ideal pra mim você é.

Amo você, meu doce Thiago.

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